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NESTE  ESPAÇO  VOCÊ  ENCONTRARÁ  ARTIGOS SOBRE  DIVERSOS  TEMAS: (Felicidade / Autoconhecimento / Relacionamentos / Disfunção Sexual / Auto-estima / etc.) – PROCURE  OS  DO  SEU  INTERESSE:

 

 

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 SOLIDÃO MASCULINA

Na minha prática de consultório ouço muitas pessoas. Em sua maioria, mulheres tentando resolver questões amorosas, buscando sucesso profissional e direcionamento para suas vidas. Mas quem ouve os principais dilemas e problemas dos homens?

Os homens que procuram terapia estão se sentindo, na maior parte das vezes, extremamente solitários. Não se queixam especificamente de falta de trabalho, mulher ou amigos. Nem dizem: “Estou me sentindo sozinho, doutor. Socorro!”

Pode estar presente em qualquer tipo de homem, bem sucedido ou não, acompanhado ou solteiro, com muitos ou poucos amigos. Estão conectados por uma chaga em comum. Tal condição não se encontra em manuais de psicopatologia.

Batizei-a de solidão masculina. Ela tem traços bastante característicos.

Apatia existencial                                                      

Um de meus pacientes viu o pai na rua com outra mulher, uma amante. Confrontou-o, mas preferiu não contar nada à mãe. Se viu preso em um pesado dilema emocional. Ao compartilhar o drama com um grande amigo, recebeu como resposta apenas um cutucão no ombro, seguido de um “Sai dessa”.

A dificuldade de colocar em palavras seus medos mais terríveis foi tratada como um problema qualquer.

Numa realidade complexa e com muitas sutilezas emocionais, o homem fica paralisado, pois não foi treinado para lidar com a amplitude de identidades à nossa disposição. Ser apenas mais um macho-provedor está longe de dar conta do recado.

Então ele desenvolve um psiquismo fragmentado. Dentro de si guarda as velhas noções de masculinidade, mas externamente se adéqua a uma mentalidade livre de papéis restritos. Isso causa uma sensação de isolamento. As revistas e programas de TV voltados ao público masculino tendem a reforçar os estereótipos. Não se abrem espaços para discussões maduras e sérias sobre os dramas masculinos.

O resultado é uma apatia existencial que se manifesta por meio do famoso “o que vier é lucro”. Uma postura destituída de valores e questionamentos. Ganhar dinheiro, transar, tomar umas com uns amigos e já está bom demais.

Pódio sem gosto de vitória

Me lembro de um jovem de 32 anos que me procurou. Bem-sucedido, com esposa linda e filhos saudáveis. Ao ser questionado sobre o motivo de sua terapia ele me disse:

“Tenho tudo, mas não estou bem.”

Esta é uma fala capciosa, ainda que recorrente. Pode induzir a interpretações distantes do real problema. Freud falaria em angústias da infância. Jung, de sombras da personalidade. Victor Frankl poderia discorrer sobre a ausência de sentido existencial.

Minha intuição terapêutica farejou outro motivo. Ele se sentia isolado de seu papel masculino, numa dimensão mais ampla.

A ideia de sucesso no passado era mais nítida: bastava atingir uma grande conta bancária e o homem teria um sentimento de superação. O bem-estar financeiro não mais é exclusivo dos homens – mulheres provedoras são cada vez mais presentes. A vitória pessoal não é clara e ele não tem mais uma bússola, um caminho delineado sobre o que preenche suas aspirações. Sua ação no mundo ficou enfraquecida e mesmo quando consegue tudo aquilo que deseja, ainda sente que poderia inspirar mais fundo.

Mais uma vez surge o psiquismo fragmentado. Ele precisa manter a imagem inabalável ao mundo e, por dentro, está sendo corroído por uma sensação de fragilidade emocional. Pressente que seus amigos podem estar na mesma situação, mas prefere não dizer nada.

Sozinho mesmo acompanhado

Muitos já me relataram a sensação de isolamento, mesmo tendo seus amigos por perto.

Superficialmente ele está rindo, falando e cutucando os parceiros de cervejada, mas por dentro seu coração permanece blindado e cético. Seus verdadeiros e inconfessáveis sentimentos estão aprisionados e o máximo de afetuosidade que pode manifestar acontece em partidas de futebol.

Quando adulto, sabe que o recurso de chorar e se acomodar no colo da mãe não é mais aceitável. Chegar para um amigo e dizer “tô mal pra cacete” é cenário para raras amizades. Assim como olhar nos olhos e dizer:

“Hoje foi o dia mais feliz da minha vida. Estou apaixonado!”

Você pode até já ter falado isso para um grande amigo seu, mas a questão é a condição da escuta dele. O cara fica tão desconcertado com uma manifestação de calor humano vinda de outro homem que surge o silêncio acompanhado de uma piadinha, do tipo

“Tá de ‘chico’ hoje?”

A maior solidão está nos amigos que nos oprimem silenciosamente com sua postura. Falo daqueles que reforçam nossas fixações emocionais com um olhar complacente, jocoso ou de hostilidade ao mundo. Não vão desafiar nossas cegueiras pessoais e nem sequer questionar as bases pelas quais nossas mentes têm funcionado. São amigos que podem nos querer bem, mas não nos fazem bem. É uma solidão qualitativa, não quantitativa. “Como quem posso contar de verdade para me tornar um homem melhor?” é a pergunta-chave.

Fragilidade perante as mulheres

Outro paciente, rapaz bem apessoado, me confessou:

“Honestamente, não sei mais como agradar minha mulher. Parece que, quanto mais eu ofereço de mim, menos ela me valoriza. Eu deveria tratá-la sem coração, como uma vadia?“

As mulheres vêm assumindo posturas inesperadamente masculinas. A maior parte recorre ao ideal de independência e sexualidade livre. Mais sacudas, menos femininas.

Não existe e nunca vai existir fórmula para lidar com as mulheres. Elas próprias estão confusas com a imagem que adotaram. Ele reclamava: “Nem ela sabe o que quer direito!”. Concordo, a mulher não sabe o que quer de si mesma e nem do homem que está ao seu lado.

As mulheres alcançaram suas supostas demandas. Os homens estão prestando atenção demais ao discurso feminino. O ciclo se repete e ambos seguem brincando de um gato-mia sem fim, sem encontrar o rumo de casa.

Medo constante

Nunca a indústria psicofarmacêutica foi tão próspera como hoje. Centenas de medicamentos voltados a fobias, ansiedades e depressões são lançados no mercado mensalmente. Essa panacéia moderna tem sido o recurso utilizado por muitos. Encarcerados diante de suas próprias emoções, buscam apoio médico para lidar com sentimentos.

Os remédios têm seu valor, desde que não se atenham unicamente aos sintomas. O sucesso dos medicamentos voltados à impotência masculina, por exemplo, revelam um homem inquieto, apreensivo, incapaz de se concentrar em seu prazer e se conectar com uma mulher.

Indo por este caminho, qual o traço comum entre depressões, fobias, ansiedades e impotências? O medo.

Como falei antes, a identidade masculina está fragmentada em múltiplos referenciais para um homem acostumado a assumir papéis mais simples. O medo é fruto da sensação de impotência frente a novas ameaças físicas, psicológicas e sociais.

Como os papéis não estão claros e a realidade se mostra paradoxal, esse homem está sempre se sentindo ameaçado por imagens contraditórias de si mesmo. Essa solidão masculina representa o desenraizamento de si mesmo e de suas origens. Abrir um espaço em que a tristeza, a angústia, o fracasso e o desânimo tenham o seu lugar é essencial para ampliar o repertório de ação do homem.

Sem esse espaço colocado de forma clara, vive-se a solidão de não poder fracassar. Diante do excesso de possibilidades surge o medo de não saber fazer a melhor escolha – como se fazer a melhor escolha fosse por si só uma obrigação.

Falta de rumo

Um estudante de 24 anos, meio riponga, avesso ao capitalismo e usuário convicto de maconha me questionou:

“Meu pai foi criado com o padre protestante. Na cidade dele tudo era preto no branco. Meu avô dizia o que era certo e errado e a Bíblia estava sempre em cima da mesa dizendo qual era a verdade. Depois do Google e da Wikipedia, nada disso mais faz sentido e não tenho mais nada firme em que acreditar!“

Essa desorientação não é incomum.

Na ausência de modelos pré-fabricados de como um homem deve agir no mundo, ele hesita diante da masculinidade ou se adéqua a ela sem pestanejar. Nega o mundo ou o abraça, contanto que não precise pensar muito no que está fazendo – na prática, pula de cabeça no tripé trabalho, álcool e sexo.

Cada vez mais fechados em seus egos, muitos homens projetam toda uma vida focada em seus interesses pessoais e imediatos. Raramente pensam em deixar um legado ou construir algo significativo para outras pessoas. Caminham sem propósito.

Será que vai surgir alguém para nos chacoalhar?

“Você está desorientado meu chapa. Quanto tempo mais vai ficar perdido nessas distrações?”

Pelo contrário, os amigos tendem a incentivar essa visão de curto prazo. Afinal, estão todos no mesmo barco.

Eu gostaria de ouvir outras vozes ecoando a respeito desse tema. Percebem sentido e se identificam com alguns dos pontos listados? Ou nada disso é coerente para vocês? Está aberto o espaço.

 Frederico Mattos

  Artigo disponível em: http://papodehomem.com.br/solidao-masculina/

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UMA ABORDAGEM SOBRE O HOMEM CONTEMPORÂNEO (artigo em espanhol – pode ser traduzido através de tradutor on line)

Por Macarena Jordàn

La histeria masculina es un Lío de faltas que hace tiempo tenía en mente para escribir, porque creo que es parte sustancial del equipaje de quejas neuróticas de las mujeres hoy en día. Considérenlo un regalo del día de los enamorados, un poco agridulce el bombón, lo sé, pero creo que la histeria es justamente un poco así. Les advierto que en este post me voy a hincarle el diente a la parte agria, ya que para encontrar lo dulce en un histérico hay que estar enamorado de él o ser su analista… y acá no me ubico en ninguna de esas posiciones.

Partamos entonces. La queja femenina a la que hago alusión es la de “Ya no quedan hombres”. Es una frase bien neurótica, ya que lleva implícita la idealización del pasado, dejando traslucir la idea de que antes sí los había. También es una frase que invita a preguntarse ¿QUÉ ES UN HOMBRE?; es decir ¿Qué hace, de un ser humano con pene, un hombre?… Porque seres humanos con pene siguen habiendo, y muchos.

Actualmente asistimos a lo que los psicoanalistas llaman “la caída del padre” lo que quiere decir, entre otras cosas, que las insignias de lo paterno que antes orientaban a los hombres hoy valen menos que un pendrive viejo. Estamos en una época donde los semblantes masculinos tradicionales están en crisis, donde el rol de la mujer y el del hombre ya no está definido de antemano. Entonces, cambió el escenario y la brújula paterna quedó obsoleta. En este estado de cosas, no es de extrañar que los hombres estén un poco confundidos. Para terminar de cocinar este Lío de faltas, tenemos un tercer ingrediente y es la actual promoción de un tipo de hombre “nuevo”, con características que antes se les permitían exclusivamente a las mujeres y a los homosexuales aristócratas. Es el hombre femenino, que se preocupa por su apariencia e intenta comprender ese idioma sin diccionario que es el de las emociones.

Lacan, en el seminario IV “La relación de objeto” habla (a propósito del “caso Juanito” de Freud) de las “nuevas virilidades”, hombres heterosexuales que tienen problemas para legitimarse como tales. Lacan llama a esto “masculinidad pasiva” pues son hombres que “necesitan que les bajen los pantalones”. Esperan que la iniciativa les venga del otro lado y son el complemento perfecto, quizás hasta la respuesta a estas nuevas “superwoman” que juegan a ganador en todos los ámbitos, no dándole lugar al hombre. Lo aplastan y después se quejan al pensar en el despojo de macho que tienen al lado rascándose los testículos (¿para comprobar que todavía los tiene?) mientras mira tv y repite “lo que tú quieras, mi amor” ante cada propuesta. De lo que no se dan cuenta es que ellas mismas lo crearon… mejor dicho, castraron.

La pregunta para el hombre moderno entonces es ¿Cómo hacer frente a estas nuevas mujeres? ¿Cómo posicionarse en un mundo con mujeres que los hacen sentir que ya no son necesarios, ni siquiera para la reproducción? Y la pasividad puede ser una de las salidas posibles a este conflicto: Hacerles creer a ellas tienen el falo, para que no se lo quiten. Es la clásica salida que otrora usaban las mujeres y que les permitía, secretamente, conservar el control de la relación “Hay que hacerse la tonta”, nos decían nuestras abuelitas. Bueno, hoy en día hay muchos que se hacen los huevones.

Es que frente a estas mujeres cabronas los semblantes clásicos ya no funcionan, el hombre ya no puede descansar en su función de protector o proveedor. Tiene que buscar otros modelos identificatorios. Uno de ellos es el de la histeria.

El hombre histérico, como no tiene muy claro que es un hombre, necesita demostrarlo. Su rasgo característico entonces es la ostentación de virilidad. Son ridículamente viriles, como una especie de personaje de la virilidad: El dandy y el metrosexual son ejemplos de ello. Quieren ser el más hombre de todos y, por eso, siempre andan siempre fijándose en lo que tienen los demás: la cantidad de parejas sexuales, los autos, la plata, las marcas y el tamaño del pene son signos de masculinidad preciados. Les preocupa que su pareja esté satisfecha sexualmente, pero no de buena onda, si no que porque ello les confirma que “son hombres”. Con estos antecedentes, no es de sorprender que sean bien picaflores e infieles.

Tenemos entonces a estos seductores empedernidos “los solteros más codiciados”, que cautivan por su encanto y buena pinta. Que se fetichizan enteros, presentándose como un falo brillante y de torso perfecto. Son solteros empedernidos, centrados en sí mismos y en sus necesidades. Hacen de ello un estilo de vida, una ética de la soltería y, como buenos histéricos, ostentan de ello. Pueden ser seductores como Charlie Harper o simplemente hombres solitarios. Grandes alcohólicos y toxicómanos, en algunos casos, ya que tienen dificultades para relacionarse con otros. Se definen como “solos”.

Por otra parte, están los que se presentan como machos débiles, deprimidos, que es la otra cara de la misma moneda. Se trata de la deflación fálica. Personajes recurrentes en las películas de Woody Allen, son hombres que seducen con su desvalidez. Se presentan derrotados, son la damisela en peligro con pene, manjar de aquellas histéricas que buscan comprobar su femineidad, pues no ofrecen ninguna amenaza, muestran la falta de entrada y con ello, atraen a las chicas con complejo de Teresa de Calcuta. Estos “damiselos en peligro” son falsos deprimidos. Son los típicos recién separados o quebrados, que están disminuidos porque perdieron los objetos en los que se sostenían (dinero, prestigio) y seducen contando las tragedias por las que han tenido que pasar. El punto feo es que, como son falsos deprimidos, una vez que los recuperan se arman fálicamente de nuevo y se olvidan de la teresita que los rescató para buscarse otra.

Ahora, volviendo a nuestra pregunta histérica por ¿Qué es un hombre? Podemos adelantar que, para llegar a ser un hombre, se debe transitar desde la posición de ser el falo -que básicamente es creerse el hoyo del queque – a la de creer que lo tienen, pero no lo son. También implica, para Freud y Lacan, una posición activa. Es decir, nada de esperar que les bajen los pantalones.

Los histéricos, por su parte, oscilan entre el ser y el tener el falo. Se ubican también como siendo el falo, por eso la importancia que le dan a la imagen. Pero esta posición les tambalea. En el fondo no se la creen mucho… por suerte, ya que esto los diferencia de los perversos, que son los que en verdad creen que saben cómo son las cosas y, por ende, siguen sus propias leyes y son el tipo de hombre al que toda mujer y hombre gay debería poder reconocer… para salir arrancando.

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Copyright © 2011 Ps. Macarena Jordán. Todos los derechos reservados.

Obs.: “Creerse el hoyo del queque” (penúltimo párrafo), expresión que en Chile significa:  Presumir (una persona) de algo que no es o que no tiene.

Fuente: https://www.facebook.com/#!/groups/271099472930230/permalink/343046879068822/

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FELICIDADE:

O ser humano vive em constante busca pela felicidade, ainda que a sua definição seja um tanto quanto controversa. O que é felicidade para uma pessoa pode não ser para outra, de modo que há de se considerar o local onde se vive, a época, a cultura predominante, os valores estabelecidos, entre outras questões circunstanciais.

Alguns acreditam que felicidade não existe, pois o que há na vida são momentos felizes. Certamente seria utópico pensarmos em uma vida inteira de felicidade, mesmo que se usufruindo de uma situação abastada, pois os bens materiais não garantem a plena felicidade. Aliás, vemos muitas pessoas com perfeitas condições e oportunidades para serem felizes, porém sem a menor satisfação ou alegria de viver. Da mesma forma, podemos constatar a existência de pessoas de origem humilde, sobrevivendo com o mínimo e que, no entanto, transbordam de alegria pelo simples fato de estarem vivas e em condições de sonhar e lutar por uma vida melhor. Algumas vezes nos chocamos ao conhecermos pessoas que sofrem de algum tipo de deficiência ou alguma doença grave e que, ainda assim, conseguem serem exemplos de força e fé, superando obstáculos inimagináveis.

Algumas religiões defendem que a felicidade não é um objetivo em si, um destino, e sim a viagem, o percurso em busca da mesma. O simples fato de se estar vivo já é um evento feliz, pois encerra em si infinitas possibilidades de buscas e realizações.

Nosso passado, nossa história é naturalmente o alicerce do que construímos no decorrer dos anos. É o pano de fundo do que temos no presente, sem nem mesmo nos darmos conta em alguns momentos. Muitas pessoas vivem de forma infeliz por conta de inúmeras cicatrizes trazidas de outros tempos, como: sentimento de menos valia, frustrações, mágoas, rejeições e uma série de episódios desastrosos.

É importante pararmos e refletirmos sobre nossas experiências vividas, entendendo que o mais significativo não é o que de fato nos aconteceu, mas sim o que fizemos com o que nos aconteceu. Tudo passa pela nossa leitura interior sobre a realidade que nos cerca. Um mesmo episódio tem peso diferente para as pessoas, já que cada um enxerga pela sua ótica, reagindo diferentemente aos fatos. A forma como reagimos está no nosso campo de decisão, enquanto que as situações passadas estavam na maioria das vezes fora do nosso controle.

Alguns conseguem a façanha de não permitir que certos fatos passados interfiram no presente, de forma a comprometer a qualidade vida, o que certamente não é o caso da maioria. O mais comum é notarmos que as pessoas sofrem pelo simples fato de não terem tido a oportunidade de aprenderem a gostar de si mesmas. Quem de nós teve o privilégio de ter uma educação que envolvesse questões voltadas para a auto-estima e a possibilidade de se enxergar como alguém capaz de se aceitar com seus pontos fortes e fracos. Ninguém nos ensinou a gostar de nós mesmos, e isso gera nas pessoas uma ausência de si mesmas e a necessidade de buscar no outro a satisfação de seus desejos e necessidades.

Acabamos colocando sobre os ombros do outro a responsabilidade por nos fazerem felizes, muitas vezes massacrando e torturando o outro, o que é completamente injusto. Isso quando não buscamos a compensação na comida, em vícios ou coisas parecidas. É como se houvesse um grande vazio interior a ser preenchido, algo que grita e busca desesperadamente pela completude.

A velha crença que diz a respeito de buscarmos no outro “a metade da laranja” já traz a conotação negativa de que não somos inteiros, pois valemos metade, e que sempre dependeremos de alguém que nos complete. O correto seria termos duas pessoas inteiras, convivendo e usufruindo do prazer da companhia do outro, sem qualquer tipo de dependência.

Buscar na vida a dois, no casamento, uma correção de rota para a própria vida é um grande erro, pois nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos, já que ambos partem para o relacionamento com várias expectativas que nem sempre o outro tem conhecimento. E o que acontece quando temos expectativas não atendidas? Os sonhos se desmoronam e o que deveria ser uma doce experiência de compartilhar momentos, torna-se um pesadelo cheio de dores, mágoas e decepções.

Fritz Perls escreveu a Oração da Gestalt, que de forma simples e objetiva nos mostra como seria mais fácil viver se a praticássemos:

 “Eu sou eu. Você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas. Eu não vim a este mundo para viver de acordo com as suas expectativas e você não veio para viver de acordo com as minhas. Se por acaso nos encontrarmos, será lindo. Se não, nada há a fazer.”

Na medida em que se tem na infância um ambiente familiar com falta de apoio e da sensação de ser querido, somado a situações de constrangimentos na vida escolar (o que é bastante comum) temos o cenário perfeito para o desenvolvimento de uma pessoa com baixa auto-estima. Isso geralmente leva a um sofrimento interior bem intenso e que, muitas vezes, nem se tem consciência. Como resultado, a pessoa não se sente bem consigo mesma, culpa-se com muita freqüência, apresenta dificuldades de relacionamento e sofre com pequenas coisas que não deveria se importar, pois se tornou sensível a tudo que possa desqualificá-la mais do que já se sente inferiorizada. Ou seja, a vida vira um verdadeiro inferno, pois os sentimentos negativos acabam predominando e trazendo a “comprovação” da incapacidade de construir a própria felicidade.

Chatear-se porque alguém não gostou de algo que fizemos ou dissemos é normal, pois é muito mais prazeroso viver de forma harmoniosa com os que nos cercam. Porém, infelizmente é impossível agradarmos a todos o tempo inteiro. Viver em função de agradar o outro para sentir-se aprovado e querido é algo bastante perigoso, pois nem sempre o que agrada a um agrada ao outro. E, o pior, ficar na expectativa de aprovação alheia para nos sentirmos bem é bem delicado, pois nem sempre o outro aprova ou demonstra que aprova nossas ações. Esse tipo de atitude pode trazer sofrimento exatamente pelo fato de deixarmos nas mãos do outro a responsabilidade por nos fazer felizes, e também por nos colocarmos em segundo plano, não considerando o que de fato gostaríamos de fazer, e sim o que seria bom fazer para contentar o outro.

Em síntese, entendo que a felicidade está no simples fato de nos amarmos, para depois amarmos os outros. Entender a vida como uma grande oportunidade de construir e de ser útil à humanidade é algo espetacular. E isso se torna mais fácil quando aceitamos que somos seres imperfeitos, mas que mesmo assim podemos nos sentir dignos de nos amar e sermos amados. Somos todos como estrelas que brilham no céu. Uns parecem brilhar mais que os outros, porém o que ocorre é que todos brilham igualmente. A diferença está apenas na distância existente entre nós e que nos traz a ilusão de brilho maior ou menor.

 

Disponível em: http://www.orientacoesmedicas.com.br/felicidade-artigo-de-aurea-magalhaes.asp

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 AUTOCONHECIMENTO:

VOCÊ SE CONHECE?

“Conhece-te a ti mesmo” – A famosa frase do filósofo Sócrates continua atual, pois o que ela propõe é um exercício para toda vida. Um exercício que precisa de um pouco de tempo e de vontade de mudar para melhor.

Mas, afinal de contas, o que é se conhecer? Pode alguém se conhecer totalmente?

Simplificadamente, uma pessoa que se conhece sabe razoavelmente dizer o que sente, porque tem aquele sentimento, do que gosta e do que não gosta e sabe, de certa forma, prever suas atitudes.

Como existem muitas e muitas coisas que influenciam tudo o que a gente pensa, sente e faz, é difícil dizer que podemos nos conhecer totalmente. Mas podemos e devemos tentar! Para simplificar a tarefa, que parece extremamente complicada, podemos começar pelos sentidos. Sim, pelos nossos (muitas vezes esquecidos) cinco sentidos. Fazer um exercício simples como fechar os olhos e sentir os cheiros, sentir sua própria roupa, ouvir até o ruído mais distante, perceber o gosto que está em sua boca é extremamente rico para se conhecer as próprias sensações e é o primeiro passo para perceber os sentimentos.

A próxima etapa, também muito interessante, é prestar atenção para os próprios sentimentos. Em primeiro lugar tente descrevê-los, vale até usar um caderninho de anotações. Essa não é uma tarefa simples, mas se torna cada vez mais fácil com a prática. Depois disso tente fazer um levantamento dos motivos que fazem aquele sentimento estar presente (pergunte-se, por exemplo: Quando esse sentimento apareceu? Onde eu estava? Com quem estava?) e também analise o que costuma acontecer quando você tem aquele sentimento (por exemplo: Costumo reagir agressivamente? Costumo ganhar atenção da minha família?). A partir desses exercícios é possível dar um passo à frente em direção ao autoconhecimento.

Conhecer o que a gente sente é fundamental para mudar. Saber o que nos deixa feliz é o começo de fazer mais vezes e de criar situações mais gratificantes. Reconhecer o que causa tristeza ou raiva é o início de fazer mudanças que levem a outras alternativas que, por sua vez, gerem outros sentimentos.

A psicoterapia pode trazer muitos benefícios para as pessoas que procuram se conhecer melhor. Pode ajudar na prevenção de futuros problemas, no autocontrole e na manutenção de uma vida mais saudável.

Luciana Rosa Machado

 
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AUTOCONHECIMENTO:

Temos a capacidade de viajar para lugares distantes, muitas vezes sequer precisamos sair do lugar. Contudo, encarar a viagem mais árdua e complexa para dentro de si, a viagem do autoconhecimento, é tarefa para poucos.

 Admitir que precisamos melhorar e que somos imperfeitos exige profunda reflexão e flexibilidade. Por natureza, evitamos encarar nossos defeitos e buscamos nos esconder atrás de máscaras. Encarar a si é uma forma de, embora correndo o risco de se deparar com algo indesejável, nos presentearmos com a nossa exclusiva capacidade de autogestão.

 Devemos quebrar paradigmas, mudar hábitos e inovar. Para isso se tornar realidade é necessário desenvolvermos nossas virtudes, descobrindo nossas necessidades, nossas habilidades e o que é preciso mudar.

 Busque saber como você era, como você é como você quer ser. Trace os objetivos para cada área de sua vida. Para tudo o que fizer seja AUTO/ALTO!!!

 Seja AUTO, como prefixo de tudo: autoconhecimento, autocontrole, autoconfiança, auto-estima, automotivação, etc.

 Seja ALTO, de elevado, superior, positivo, grandioso.

 Nosso cérebro dispõe de mais 28 bilhões de neurônios, com capacidade de processar 30 bilhões de bits por segundo. Cada neurônio é um computador. Uma reação neural leva 20 milesegundos e isso é 10 vezes mais rápido do que piscar. Possuímos uma rede de mais de 160 mil km de fibras nervosas. Poderosa essa máquina, não é?

 Quanto poder! Mas tudo isso sem manual, pois somente agora o estamos desvendando e, do pouco que sabemos, utilizamos nem 10% da sua capacidade. Imagine o que nos reserva o restante dos 90%?

 Processos, cálculos e avaliações complexas, como: reflexo da dor, atravessar uma rua, um chute, uma cesta, etc. Somos capazes de ir além. Mas o além se encontra depois dos nossos limites. Daí decorre que jamais saberemos o significado de ir além, se não soubermos nossos limites para nos tornar ilimitados.

 Tudo começa pela auto-avaliação, a partir do conhecimento de nossa realidade. De como estivemos ontem, estamos hoje e queremos estar no amanhã.

 Feito isso, precisamos readequar nossa escala de valores. Para seguirmos novos rumos em nossas vidas precisamos alterar ou o nosso comportamento ou como nos sentimos. Afinal, somos as fontes de nossas emoções e elas nos movimentam.

 Devemos primar por eliminar a causa dos males, não seus efeitos. Conhecer os nossos valores e os valores alheios nos leva à coerência e à busca de soluções, o entendimento dos motivos do que se faz e para que se faz, ampliando nossa percepção.

 Nossos valores não são mais certos ou menos certos do que os dos outros, tampouco podem estar fielmente adequados a nossa realidade e necessidade. Valores são imposições pessoais, subjetivas. Para evoluir é indispensável exercer a flexibilidade necessária para readequar nossos valores ao momento e a realidade. Exige visão, sensibilidade, observação e percepção de tudo ao nosso redor e das nossas fontes.

 Mude suas prioridades na escala de valores, perceba que ela é composta essencialmente pelas emoções que sentimos e você terá a mudança que deseja. Seja feliz por realizar, ao invés de realizar para ser feliz. Reflita a respeito! Novos passos serão dados no caminho do autoconhecimento…

 (trecho do Livro Eu, motivo! – Santos, Eduardo – Todos os direitos reservados)

 

Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/autoconhecimento/48366/

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RELACIONAMENTOS (não é necessário escrever mais nada, este poema nos revela a “receita”):

BORBOLETAS  (Mário Quintana)

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

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IMPOTÊNCIA

Mito Masculino – Temor de Desempenho

Vivemos ainda em uma sociedade muito machista, infelizmente para todos nós. Para os homens, em especial, existe uma pressão desenfreada para a atividade sexual predatória. O que caiu na rede é peixe! E existe, por sinal, um mito milenar de que os homens estão sempre aptos ao sexo, independente de qualquer outro fator. Devem sempre estar com desejo, devem ter plena ereção e não falhar jamais.

Essa situação é um peso muito grande para os ombros de qualquer um. A bem da verdade, qual o homem ao qual nunca lhe faltou potência?

Qual a mulher cujo parceiro já não perdeu a ereção alguma vez na vida?

É necessário desmistificar essa situação. A impotência (disfunção erétil) só se torna um problema ou uma doença quando ela predomina na vida sexual de um homem. Ou seja, quando há uma incapacidade persistente ou recorrente (repetida) de manter uma ereção até a conclusão da atividade sexual. Alguns se queixam de falta completa de rigidez para conseguir uma penetração. Outros conseguem ter o pênis rijo, mas na hora de introduzi-lo perdem a potência.

Atenção! a eventual ocorrência de perda de ereção não é considerada impotência.

O que causa a perda da ereção?

As pesquisas são contraditórias: algumas apontam que 90% da impotência tem causa emocional. 

  O estresse do dia-a-dia.
  A discórdia conjugal.
  A falta de atração pela parceira.
  A ansiedade ou depressão.
  O temor de não desempenhar o sexo adequadamente.
  Conflitos emocionais antigos.
  Culpa e repressões sexuais.

São algumas das causas psíquicas comuns.

Outros trabalhos científicos relatam que a disfunção erétil nos homens é, na maioria dos casos, orgânica, principalmente quando o homem tem mais que 50 anos. 

  A deficiência de alguns hormônios masculinos como a testosterona.
  Excesso de prolactina.
  A presença de algumas doenças como o diabete melito.
  O uso de medicações que combatem a hipertensão.
  A anormalidade vascular peniana.

São fatores orgânicos importantes a serem levados em consideração na avaliação dessa disfunção sexual.

E tem cura?

Podemos pensar que há uma soma desses fatores orgânicos e emocionais na determinação da impotência. Para o tratamento, então, devemos combinar algumas técnicas terapêuticas para obtenção de maior sucesso.

Após alguns exames de rotina, detectamos a presença ou não de algum problema orgânico. Por exemplo, se há falta de testosterona, podemos repor através de uso de medicação. Se há problema vascular ou neurológico, podemos até indicar cirurgia ou colocação de prótese. Entretanto, tais métodos mais evasivos são de última escolha no tratamento da impotência, só utilizados quando quaisquer outros métodos já falharam completamente.

Quando não há muitos achados positivos nos exames, podemos empregar um tipo de tratamento psicológico, denominado psicoterapia cognitivo-comportamental, que é baseado em tarefas sexuais progressivas e orientação.

O uso concomitante de algumas medicações que provocam a ereção tem elevado o sucesso terapêutico em muitos casos. Entretanto, os mesmos nunca devem ser utilizados sem acompanhamento médico especializado.

 Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?251

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O QUE É AUTOESTIMA?

 Auto-estima é a capacidade de sentirmos a vida, estando de bem com ela. É: a confiança em nosso modo de pensar e enfrentar os problemas e o direito de ser feliz precisamos ter a sensação de que somos merecedores de nossas necessidades, desejos e desfrutar os resultados de nossos esforços.

É preciso ter auto conhecimento e auto confiança.

Se um indivíduo se sente inseguro para enfrentar os problemas da vida, se não tem auto-confiança e confiança em suas próprias idéias, veremos nele uma auto-estima baixa. Ou, então, se falta ao indivíduo respeito por si mesmo, se ele se desvaloriza e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros, se acha que não tem direito à felicidade, se tem medo de expor suas idéias, vontades e necessidades, novamente veremos uma auto-estima baixa, não importa que outros atributos positivos ele venha a exibir.

Muitas vezes a auto-estima é confundida com egoísmo. Egoísta é aquela pessoa que quer o melhor, e quase sempre no sentido material, somente para si, não importando os outros. Quem possui uma auto-estima elevada, tem como conseqüência amor e estima aos outros. Ela quer o melhor para si, e para os outros também.

A auto-estima fortalece, dá energia e motivação.

Quanto maior a nossa auto-estima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos viver durante nossa vida… Como o emocional, criativo e espiritual. Quanto mais baixa nossa auto-estima, menos desejamos fazer e é provável que menos possamos realizar.

A pessoa com auto-estima saudável não se envergonha de dizer, “Eu estava errado”.

É mais provável encontrarmos simpatia e compaixão, em pessoas com auto-estima elevada do que nas de baixa auto-estima; meu relacionamento com os outros tende a espelhar e refletir meu relacionamento comigo mesmo.

Algumas práticas para se construir uma auto-estima elevada:

1. A prática de viver conscientemente. Participar intensamente daquilo que fazemos enquanto o fazemos, buscar e estar totalmente aberto a qualquer informação, conhecimento que afirme nossos interesses, valores, metas e planos.

2. A prática da auto-aceitação. Conseguir ouvir críticas ou idéias diferentes sem nos tornarmos hostis ou competitivos.

3. A prática do senso de responsabilidade. Cada um de nós é responsável pela própria vida, pelo próprio bem-estar; que, se precisarmos da cooperação de outras pessoas para atingir nossos objetivos, devemos oferecer algo em troca; e que a pergunta não é “De quem é a culpa?”, mas sempre “O que precisa ser feito?”

4. A prática da auto-afirmação. Respeitar os próprios valores e as outras pessoas.

5. A prática de viver objetivamente. Estabelecer nossos objetivos ou planos de curto e longo prazo

6. A prática da integridade pessoal. É dizer a verdade, honrar nossos compromissos e servir de exemplo dos valores que declaramos admirar; é tratar os outros de maneira justa.

7. Harmonize seu lar. Abra portas e janelas e comece uma limpeza. Faça isso em todas as dependências da casa ou escritório. Lembre-se, só fica o necessário!

8. Coma bem. Respeite os momentos das refeições. Evite falar sobre problemas. Acalme-se.

9. Preste atenção em você. Perceba os seus pensamentos os negativos e positivos. Você não é os seus pensamentos, mas eles têm uma enorme força sobre a sua vida. Se você tem mais pensamentos negativos, isto demonstra que você é uma pessoa negativa. Você pode mudar a sua vida, mudando a qualidade de seus pensamentos. Cultivando os positivos e os elevados. Quando o pensamento negativo lhe assaltar a mente, repita por sete vezes: “este pensamento não tem força sobre mim”. Com o tempo você perceberá que no jardim existem rosas e espinhos e que a felicidade é um presente para quem observa as rosas e a tristeza os espinhos.

 10. Tenha objetivos. Materiais e espirituais. O verdadeiro Bem-Estar só é alcançado por meio dos objetivos espirituais. Procure se tornar uma pessoa mais paciente, bondosa, serena, confiável e amiga, além de humilde, aberta, sincera e simples e, principalmente, uma pessoa que tenha fé e confiança na vida.

11. Faça exercícios. Escolha um exercício que lhe agrade, caminhar, dançar e nadar são os mais recomendados. O mais difícil é tomar a decisão de começar.

12. Utilize seus talentos. Todos tem dons e talentos. Descubra quais são eles e comece a colocar em prática.

13. Medite, medite e medite. Além de terapêutica é a melhor ferramenta para o crescimento pessoal e espiritual. Cada um deve praticar da maneira que se sentir melhor. Procure um livro, um curso ou um mestre, pois vai fazer você encontrar a pessoa mais importante do mundo: você mesmo!

14. Aceite a vida. Pare já de reclamar. Volte sua mente para o que a vida oferece de bom. Ajude ao próximo, seja uma pessoa sincera, alegre e procure trabalhar com amor. Aceite sua casa e seus bens. Aceite as pessoas como elas são e, principalmente, se aceite como você é, seu corpo, sua personalidade. Mas aceitar não significa se acomodar com os problemas e dificuldades da vida. Devemos buscar a força para mudar o que podemos mudar, e a aceitação para o que não se pode ser diferente.

16. Visite a natureza. Pelo menos uma vez por mês, faça uma visita à mãe natureza. Pisar descalço na terra descarrega as energias negativas. E não se esqueça, você é parte da natureza e deve estar em harmonia com ela se quiser manter ou recuperar a qualidade de sua vida.

17. Converse com Deus. Deus está ao seu redor e, principalmente, dentro do seu coração. A melhor forma? Fica a seu critério, o importante é desejar que isso aconteça

 

Disponível em: http://www.ilv.com.br/noticias/2004/11novembro/portal/autoestima/oquee.html

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AUTOESTIMA

“Amor-próprio”, “faz bem ao ego”, “se gostar”, “gostar primeiro de si para poder amar o outro”, etc., são termos mencionados pelas pessoas usualmente para designar a idéia difundida no imaginário coletivo acerca da necessidade da auto-estima.

Por outro lado, sentimentos de tristeza, depressão, incapacidade, vazio, impotência, insegurança, mobilizam e impulsionam as pessoas a buscar fórmulas prontas, soluções rápidas e, muitas das vezes, medicamentos ou livros de auto-ajuda.

Trata-se aqui de esclarecer o quanto é complexa essa rede de significações, o quanto sua origem é primitiva e o quanto está ligada a aspectos inconscientes relacionados a fases originárias do desenvolvimento.

Quando se fala em narcisismo, no senso comum, a palavra é associada automaticamente a uma idéia de vaidade excessiva, amor exagerado a si mesmo.

Porém, clinicamente, o conceito de narcisismo se refere a uma etapa do desenvolvimento libidinal, onde a libido está voltada para o próprio ego em formação.

O que quer dizer isso? Que nesse começo, o narcisismo designa estruturalmente o surgimento de um sujeito, e não se trata de uma defesa, mas de uma etapa fundamental no desenvolvimento.

É o momento em que as provisões de afeto que puderem ser recebidas serão interiorizadas, como uma certa sensação de segurança interna. É claro que não somente aí e sim durante toda a infância. Porém, esse momento, em especial, registra de maneira marcante a relação com o mundo.

Na verdade, desde a concepção, ainda que não haja um corpo real, ele já existe – ou não – no desejo da mãe. Trata-se da primeira “aceitação”, da forma com que esse ser é recebido e em que rede de significações ele vai surgir, isto é: se for ou não desejado; que necessidades e expectativas vêm suprir; que momento é esse na vida do casal parental; e, a quantas anda a auto-estima de seus pais…

O ser humano é o único ser vivo que nasce em absoluta dependência para sobreviver. Que precisa do outro que dele cuide. Mas, o mais importante é a forma com que é cuidado e não apenas ser cuidado.

Ao nascer, saímos de uma situação segura, de absoluta homeostase, para um ambiente desconhecido de sensações que clamam por satisfação.

Mais uma vez, a forma com que se dá essa escolha, esse continente, é o mais importante. Se ele é respeitado em suas necessidades primordiais e se pode, na medida em que rompe essa ligação simbiótica, construir recursos internos capazes de vir a suprir essas necessidades e frustrações.

Nesse ponto, é importante ressaltar que essa disponibilidade está atravessada, por fatores na mãe ou em quem exerça a função da maternagem, por aspectos inconscientes relacionados diretamente com suas próprias questões e sua história de vida.

Então, a forma com que se vai estabelecer esse vínculo determina também a forma com que alguém se posta no mundo.

Todos nós trazemos inscritos no corpo ou na fala e, portanto, no inconsciente, algo da mãe, que é o primeiro fator de identificação quando nos distanciamos ou rompemos a fusão. A maneira com que nos construímos, fundamenta-se nesse primeiro contato.

A violência física ou moral, práticas coercitivas, humilhantes, a supressão ou o controle do comportamento pela ameaça são capazes de produzir uma sensação de raiva – e, por conseguinte, de culpa – e de desamor muito intensas, que, quase sempre, moldam a estrutura de funcionamento na relação com o mundo.

Da mesma forma, o excesso de cuidado com a alimentação, a higiene e as funções digestivas da criança, toma por vezes o lugar de um ouvido atento às suas reais necessidades. É fundamental que o ser humano possa reconhecê-las e, já em tenra idade, crer que pode ser atendido.

A privação também é geradora de desistência. O bebê que chora continuamente sem ser atendido, o faz porque ainda tem esperança de que alguém o ouça. Quando pára, é sinal que desistiu… Que não acredita mais que sua necessidade vital possa ser satisfeita. Porém, ir ao encontro das necessidades de uma criança não quer dizer ir ao encontro do que a mãe pensa que ela precisa (e a desapropria de seu desejo). Os indícios para se entender suas necessidades estão na forma com que se comunica.

Todas essas questões são produtoras ou não do que se chama de auto-estima.

As relações afetivas são marcadas por uma reprodução muito evidente das primeiras formas de relação. É possível imaginar o quanto essa falta primitiva é capaz de atravessar as relações de afeto no adulto, que muitas vezes se funde no outro ou arrasta o buraco de suas privações para o parceiro, atualizando algo que foi construído em fase bastante anterior.

Essa dinâmica é marcada pela ameaça de perda do amor ou por uma dependência peculiar, bem como por um sentimento de que o mundo o privou de algo, ao mesmo tempo em que sua possibilidade de intervir no mundo e responsabilizar-se por sua própria vida é bastante remota. Temos, então, a idéia do sujeito como ser em construção permanente, mas inscrito numa rede de significações sociais e familiares onde as primeiras relações são de crucial importância.

Porém, não se trata de culpar e sim de responsabilizar aquele que cuida ou educa, de vez que todos trazemos nossas próprias marcas. Devemos deixar claro de que nos referimos a uma mãe suficientemente boa, que tenha o desejo de oferecer ao pequenino a oportunidade de capitalizar-se afetivamente para vida, com respeito à sua individualidade e capacidade de desenvolver-se de forma plena, com recursos internos para crescer e expressar-se de forma espontânea e genuína, reconhecendo seus próprios limites, os da vida e os do outro.

Essa possibilidade é algo que se busca resgatar num processo terapêutico, bem como um contato maior com nossas emoções e sentimentos em relação a nós mesmos e os outros.

Isso não indica, porém, um modelo de saúde e muito menos um modelo de mãe ou pai, e sim um movimento em direção ao saudável, num constante processo de construção e reconstrução.

Tal processo é revivido dentro da terapia, adquirindo novas significações.

Muitas vezes um sentimento de inadequação diante do mundo e a perda da auto-estima, vem falar de histórias muito, muito mais antigas do que imaginamos…

Disponível em: http://www.psicologiaesaude.com.br/artigo6.htm

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8 PASSOS PARA DRIBLAR A TIMIDEZ NO TRABALHO

Especialistas ensinam como lidar com um dos piores vilões de profissionais mundo afora.

São Paulo – O frio na barriga intermitente, as mãos que já não se agüentam de tão geladas e a voz por um fio, isso sem contar a palidez, a gagueira e o branco na memória. A timidez se manifesta de diversas maneiras e segundo a ocasião. E, em alguns casos, pode se tornar um dos piores vilões da carreira de qualquer profissional.

Mas há meios para reverter esse risco. “Muitas pessoas falam de timidez como se fosse uma terceira pessoa, uma assombração. Mas quem alimenta a timidez somos nós mesmos”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki. Por conta disso, todos têm o poder para colocar rédeas nesse traço de personalidade – com ou sem ajuda profissional.

Confira abaixo algumas dicas para lidar melhor com essa tendência da sua personalidade:

1 – Não tenha medo

As pessoas mais retraídas, dizem os especialistas, constroem uma imagem de si mesma extremamente negativa. “O tímido é muito auto focado, acha que todo mundo irá avaliá-lo”, diz Leda Vasconcellos, fonoaudióloga especializada em timidez.

Mas acredite: as atenções nem sempre estão todas voltadas para você – ou para seus erros. E se estiverem, não há problema algum em errar também.

“É melhor ficar meia hora vermelho como um pimentão do que ter uma vida entalada”. Foi com frases de efeito como essa que a mãe de Shinyashiki conseguiu ajudar o filho a controlar a tendência à timidez. “Hoje quando percebo que estou vermelho, sei que estou no caminho certo”, diz.

2 – Conheça-se

Por isso, se você decidiu encarar e “dar um tempo” para a timidez, esteja pronto também para entrar num profundo mergulho para dentro de si. Mas, atenção: o objetivo desse check-up interior não é listar os pontos baixos de quem você é, mas sim suas qualidades.

Nesse ponto, segundo Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori, vale conversar com pessoas próximas, participar de aulas de oratória ou até fazer terapia. “A partir da percepção dos outros, ela pode perceber que tem qualidades. Isso gera conforto”, diz o especialista.

3 – Prove

“Como posso melhorar minha autoconfiança? Mostrando para mim mesmo que sou confiável”, diz o consultor organizacional Eduardo Shinyashiki. Na prática, assumiu um compromisso pessoal como ir ao cinema ou ler um livro? Então, cumpra cada um deles – sem exceções.

4 – Quebre rotinas

Nesse tom, estabeleça como prioridade máxima se livrar de todos seus hábitos (ou escudos) de acomodação.

Por exemplo, como estratégia de defesa, você têm o hábito de almoçar sozinho ou só ir com o mesmo grupo durante o expediente? Então, tente mudar esse quadro convidando sempre uma nova pessoa para ir almoçar com vocês.

“Faça coisas que você sempre teve resistência em fazer, comece a quebrar algumas verdades que você criou, assuma um compromisso de expressar suas idéias, seja mais proativo”, aconselha Shinyashiki.

5 – De grão em grão

Agora, cuidado para não dar passos maiores que suas próprias pernas. Aprender a lidar com a timidez exige tempo e consciência dos próprios limites.

Segundo Passadori, o processo é similar com as fases para aprender a nadar. “Você começa nadando no lado raso da piscina, depois arrisca pelas beiradas, você vai treinando devagar”, diz. “É um processo gradativo”.

Em outras palavras, dê pequenos dribles na timidez diariamente até estar pronto para encarar aquelas situações de tirar o fôlego de qualquer um – como apresentar um projeto para o conselho administrativo da empresa.

“Se faltou oportunidade para expressar sua opinião em uma reunião, não há problemas em compartilhar suas idéias com seu chefe logo depois”, diz Leda.

6 – Faça as pazes com a agenda

Nesse processo, dê um tempo também para a procrastinação. “Quanto mais você adia, mais resistência cria em aceitar a situação”, diz Shinyashiki.

Exemplo: Precisa compartilhar uma idéia com o seu superior – mas, só de pensar na situação, já fica com frio na barriga? Então, agende a reunião com ele para o primeiro horário do dia.

7 -Prepare-se

Para diminuir a ansiedade, tente se preparar antes de cada um desses pequenos ou grandes desafios.

Desde ensaiar o que vai falar até fazer alguns exercícios de relaxamento antes de uma reunião importante até simplesmente treinar para não parecer tão sério – tudo contribui para reduzir a tensão e a timidez.

8 – Procure apoio

Nesse processo, vale buscar também apoio profissional que pode se materializar em desde terapia até cursos de oratória ou teatro – ou outra atividade do tipo.

Lembre-se: colocar a timidez de escanteio em algumas situações não é sinônimo de deixar de colocar a sua personalidade de lado. Ao contrário. “A pessoa continua sendo ela mesma, mas de uma maneira ampliada”, diz Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori. “Todos irão morrer sem saber o total da própria capacidade. Nós só descobrimos nosso potencial na medida em que ousamos”.

O que importa, segundo os especialistas, é não ter medo de se arriscar. E, principalmente, não se cobrar tanto.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/8-passos-para-driblar-a-timidez-no-trabalho?page=1&slug_name=8-passos-para-driblar-a-timidez-no-trabalho

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