Um dia o Homem e a Felicidade decidiram jogar às escondidas. Mas eram tão inseparáveis que não tardavam a encontrar-se imediatamente. Cada vez, era mais difícil encontrar um lugar diferente onde esconder-se. Acontece que, quando tocou a vez de ser a Felicidade a esconder-se, a Mentira, que passeava por ali disfarçada de Verdade, aconselhou-a a que se escondesse dentro do Homem, porque esse seria o último lugar onde lhe ocorreria procurar. A Felicidade assim fez. Aproveitando um descuido do homem, introduziu-se no seu coração.
Quando o Homem se pôs a procurá-la, não havia maneira de a poder encontrar. O tempo passava e começou a crescer nele o medo de que tivesse acontecido algo à Felicidade. O certo é que não podia viver sem ela. A Felicidade gritava desde o coração do Homem para lhe dizer onde estava, mas o Homem estava tão preocupado em buscá-la por fora que não prestava atenção ao seu interior. E, como consequência as portas e janelas do coração ficaram fechadas, deixando a Felicidade aprisionada. Então a Mentira, disfarçada de Verdade, aproximou-se do Homem para lhe dizer que tinha visto a Felicidade a caminhar pelo caminho que levava ao Reino da Obscuridade. O homem, sem duvidar, correu para esse reino. Mas quanto mais avançava naquela direção, algo muito forte dentro dele lhe dizia que esse não era o caminho certo. Deteve-se um momento, na sua frenética correria, e logo começou a escutar os gritos desesperados da Felicidade, que o chamava desde a profundidade do seu coração.
A partir de então, decidiram tornar-se inseparáveis e não se perderam de vista, para que a Mentira não os voltasse a enganar. E assim, a Felicidade ficou para sempre a residir no mais profundo do coração humano.
Autor desconhecido
=================================================================================
O Homem contemporâneo se encontra (sur)preso em duas contradições que parecem ser a constante deste mundo de mudanças: a primeira é que, em meio à “sociedade globalizada” os homens estão cada vez mais abandonados em sua condição humana, cada vez mais sós e a segunda, é que em meio à “sociedade do conhecimento”, os homens estão conhecendo o mundo desconhecendo a si.
Portanto, o “Conhece-te a ti mesmo” (lema, que segundo a tradição, estaria inscrito nos pórticos do Oráculo de Delfos, na Grécia Antiga) é a cada dia mais atual e essencial. Era esta, também, a mensagem que Sócrates difundia na sua filosofia aconselhando às pessoas a que elas saíssem da caverna, da escuridão que havia em seu interior. Para alcançarem a luz seria necessário, segundo este pensador e filósofo, buscá-la. Todavia…, onde buscá-la?
A resposta era simples: dentro de nós mesmos… “Conhece-te a ti mesmo”.
E essa singela frase nos remete ao que você, eu, pessoas que amamos e nos amam, nossos parentes, amigos, colegas, conhecidos…, isto é: Nós, seres humanos, nos questionamos em alguma etapa de nossa vida. São questões que, no importando, idade, sexo, gênero, condição social, estado cível…, surgem no nosso diálogo interior ou com as pessoas mais próximas de nós.. questões tais como:
* Quais são as minhas necessidades?
* Por que tenho conflitos?
* Como me relaciono com o ambiente físico e social?
* Por que isso sempre acontece comigo?
* Por que não consigo ser feliz?
* Por que, às vezes, me sinto inadequado/a nas minhas relações interpessoais (família, amigos, trabalho, estudo, etc.)?
* Eu me assemelho, ou não, às outras pessoas?
* O que posso fazer para ter uma vida mais, feliz, produtiva, rica…?
E assim podem-se citar inúmeras perguntas…
Então…
Como auxiliar às pessoas em todos esses impasses? Como facilitar a sua reflexão sobre o seu desenvolvimento intelectual, emocional, social, profissional…? Como promover a sua conscientização sobre suas vivências, relações, pensamentos, sentimentos, emoções…? Como apoiá-lo e orientá-lo para construir uma proposta de uma vida mais rica, mais plena, mais autônoma, mais livre…?
Uma das respostas mais adequada que a ciência proporciona a esses questionamentos é a Psicologia…
Ψ O que é Psicologia?
Ψ A Psicologia é a ciência que procura compreender o Homem, objetivando facilitar a convivência consigo mesmo e com os outros. Procura encontrar recursos e fornecer subsídios a fim de auxiliá-lo para lidar consigo próprio e com as experiências da vida.
Ψ O profissional que pratica esta ciência é o Psicólogo, que através de técnicas e recursos terapêuticos, promove a oportunidade da pessoa compreender e mudar significativamente padrões que estejam disfuncionais e que podem causar sofrimento psíquico e somático (no corpo).
Ψ O Psicólogo através do processo terapêutico torna-se facilitador para:
* A busca do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal e profissional;
* A compreeensão das emoções, atitudes e comportamentos frente às situações da vida;
* A resolução de conflitos pessoais, interpessoais e problemas afetivos de relacionamento (sociais, familiares, conjugais, profissionais…);
* A elaboração dos momentos complexos da vida: mudanças de fase da vida (puberdade, adolescência, menopausa, andropausa, envelhecimento, adoecimento, lutos…);
* O tratamento de transtornos psicológicos: pânico, sexuais, bipolar, alimentares (bulimia, anorexia, vigorexia, obesidade), estresse, estresse pós-traumático, fobias, depressão, ansiedade, hiperatividade, déficit de atenção, dificuldades de aprendizagem, impulsividade, compulsão…;
* O tratamento de sentimentos e emoções de baixa auto-estima, angústia, medo, insegurança…;
* O tratamento de doenças psicossomáticas. Dores constantes, sensações de mal-estar geral, insônia ou excesso de sono, etc. sem causas orgânicas comprovadas;
* O tratamento de dependências químicas (drogas, tabaco, álcool…);
* O desenvolvimento e melhoria da Qualidade de Vida (pessoal e profissional).
Ψ Um processo terapêutico realizado com sucesso, de forma eficiente e eficaz, resulta no restabelecimento da estabilidade psíquica, no aprofundamento do conhecimento de si mesmo, na maior compreensão da história de vida e dos problemas emergentes desta trajetória, na oportunização de novas experiências pessoais, na aquisição de novas posturas em relação a si mesmo e aos demais, no desenvolvimento de novas competências, habilidades e aptidões para lidar com as complexas circunstâncias da vida e na, sobretudo, na promoção de mudanças que sustentem o bem-estar e felicidade nos âmbitos pessoal e profissional e social.